Hoje é muito comum falamos em inovação. De forma geral todos concordam que inovar é muito importante. Há no mundo dos negócios uma conexão imediata entre inovação e ganho de mercado. É quase um mantra que a empresa que aplica em inovação sai a frente e conquista mercado se sobressaindo das demais. É uma diferenciação frente a concorrência. É um prato cheio para o marketing.

Mas o que é realmente inovação? E o que não é inovação?

Vamos responder estas perguntas com a ajuda de literatura acadêmica sobre inovação.

No relatório sobre inovação do Reino Unido define inovação como “a exploração, com sucesso, de novas ideias”. Francis, 2005, explica que inovação é a exploração total de novas ideias. Já Kloter alinha inovação com a demanda do mercado e ao fato dele ter condições e vontade de pagar por elas.

Com a ligação do mercado com a inovação, podemos conectar com o conceito de estratégia empresaria e consequentemente os riscos envolvidos em qualquer negócio (Braskaran, 2006). Assim, uma inovação é uma nova ideia implementada que produz impactos em diversas áreas como: social, econômica, militar, ambiental etc., e, que envolve riscos em sua efetivação.

É normal usarmos a palavra invenção como um quase sinônimo da palavra inovação. Mas há diferenças importantes. Invenção é a criação. Está é motivada para pelo desejo de resolver um determinado problema. Já a inovação é a introdução de um novo produto, um processo ou um serviço no mercado. Considerando assim, o benefício econômico da invenção é a inovação.

Com este entendimento fica fácil de saber o que não é inovação. Toda invenção, seja um produto, um serviço ou um processo que não consegue se impor no mercado não é uma inovação. Em outras palavras, para ser uma inovação o mercado tem que aceitar a invenção.